sábado, 5 de fevereiro de 2011

Um menino e um violão

Um menino e um violão. Parece algo simples, mas não é. A música está dentro dele, toca vibrante sem instrumentos. Ele é o instrumento.

Clave de sol. 
Clave de fá. 
Compasso. 
Sustenido. 
Bemol.
Allegro. 
Moderado.
Não é partitura. Tratam-se de seus próprios adjetivos. 

Ele é a música. A música da própria vida. 

Com a batuta na mão rege seu destino e tudo o que ele mais quer é que sua jornada seja feita das melhores notas musicais. 

É o compositor de uma rapsódia chamada vida própria e ela se define em apenas uma coisa: amor pela música.

Ele continua sendo instrumento. A rapsódia mora nele. Ele é a rapsódia de si mesmo. É a própria música nele. 

É divino. 
Prodígio.
Maestro. 
Vencedor. 
Músico. 
Livre.

A música mora nele. Mas nada é complexo. Trata-se apenas de um menino e um violão.

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