Um menino e um violão. Parece algo simples, mas não é. A música está dentro dele, toca vibrante sem instrumentos. Ele é o instrumento.
Clave de sol.
Clave de fá.
Compasso.
Sustenido.
Bemol.
Allegro.
Moderado.
Não é partitura. Tratam-se de seus próprios adjetivos.
Ele é a música. A música da própria vida.
Com a batuta na mão rege seu destino e tudo o que ele mais quer é que sua jornada seja feita das melhores notas musicais.
É o compositor de uma rapsódia chamada vida própria e ela se define em apenas uma coisa: amor pela música.
Ele continua sendo instrumento. A rapsódia mora nele. Ele é a rapsódia de si mesmo. É a própria música nele.
É divino.
Prodígio.
Maestro.
Vencedor.
Músico.
Livre.
A música mora nele. Mas nada é complexo. Trata-se apenas de um menino e um violão.
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