sábado, 20 de novembro de 2010

Minha escrita tem formas. E a sua?

Bem aventurados aqueles cujas palavras transformam. Se terão o céu, não se sabe. Mas, com certeza, sempre terão as letras. E que céu melhor do que aquele que ganha vida a cada palavra, cada vírgula, cada frase?
O texto vira cor, paisagem, pessoas. Vira um sinônimo de projeção de um eu perdido dentro de sua própria imensidão, e no final vira uma descoberta fantástica: tudo aquilo que se escreve existe de fato ( e quem sabe até de direito).
Amo escrever, e enquanto durar esse amor, durarão as palavras e cada cor, paisagem e pessoa que cada letra quer expressar.
Minhas letras tem formas, e no dia que eu perceber que traço algo que não tem mais vida, algo morto, sem movimento, sem sentimento, estará decretada a morte da minha alma.
Espero que esse dia nunca chegue. Escrevo para que nunca chegue.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Aquele que conhece os outros

"Aquele que conhece os outros é sábio.
Aquele que conhece a sim mesmo é iluminado.
Aquele que vence os outros é forte.
Aquele que se vence a si mesmo é poderoso.
Aquele que conhece o contentamento é rico.
Aquele que conserva seu curso com energia tem vontade.
Aquele que não se desvia do lugar adequado muito durará.
Aquele que pode morrer mas não parecer tem a longevidade."

(Lao Tze e Chuang Tze)

Amar um filho

Amar um filho é olhar para aquela pequena poeira estelar e enxergar toda a magnitude do universo.
É debruçar-se sobre a sua vagareza, seu espreguiçar matinal sem fim e perceber que o viver pede um desacelerar urgente.
Sou mãe, não porque 'dei a luz' a alguém, mas sim porque preciso aprender. Ela é minha filha, não porque simplesmente saiu de mim, mas porque tem muito a me ensinar. E como é bom ser aluna dessa pequena criaturinha divina de cabelos cacheados.

By @nina_oliver

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Tentativa inicial


Processo catártico iniciado.
Textos brotando por todos os cantos, poros, neurônios. Não respeitam sono, sinal de trãnsito, aula de Direito, nada.
A escrita é libertadora, tanto para quem escreve quanto para quem lê, e nisso eu acredito com cada sopro do meu ser. Por isso escrevo, por isso penso, porque não suporto mais as grades invisíveis que me rodeiam e me perseguem.
Catarse na escrita. Aqui começa uma liberdade, ou pelo menos uma tentativa de ser livre.